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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Eu nunca amei alguém como eu te amei (Ivete Sangalo)


Eu nunca amei alguém como eu te amei
Por isso não consigo te esquecer
Esqueça aquilo tudo que eu falei
Mas guarde na lembrança que eu
te amoHá coisas que o tempo não desfaz
Há coisas que a vida pede mais
Se ainda estou tentando me afastar
Meu coração só pensa em voltar
Sorrisos e palavras são tão fáceis
Escondem a saudade que
ficouMas acho que cansei dos meus disfarces
Quem olha nos meus olhos
Vê que nada terminou
Amor, por tudo isso que hoje eu sei
Não posso nem pensar em te perder
Queria te encontrar pra te dizer
Que eu nunca amei alguém como eu te amei.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pensamentos




Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem
Dos motivos escondidos
Na razão de estar aqui
As perguntas que me faço
São levadas ao espaço
E de lá eu tenho todas
As respostas que eu pedi

Quem me dera que as pessoas que se encontram
Se abraçassem como velhos conhecidos
Descobrissem que se amam
E se unissem na verdade dos amigos

E no topo do universo uma bandeira
Estaria no infinito iluminada
Pela força desse amor, luz verdadeira
Dessa paz tão desejada

Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem
Dos motivos escondidos
Na razão de estar aqui

E eu penso nas razões da existência
Contemplando a natureza nesse mundo
Onde às vezes aparentes coincidências
Têm motivos mais profundos

Se as cores se misturam pelos campos
É que flores diferentes vivem juntas
E a voz dos ventos na canção de Deus
Responde todas as perguntas

Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem
Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem
Pensamentos que me afligem

Pensamentos, Roberto Carlos)
Sentimentos que me dizem

E a saudade aumenta
Não precisa o amor
Não precisa o abraço,
não te cobre o laço
Que não cobre o som.

Teu grito arde, invade, a casa
E as palavras calam no meu coração.
(A valsa, Maria Gadu)

Amigos para sempre.



Eu não tenho nada pra dizer
Você parece no momento até saber
O quanto eu estou sofrendo

Vem, veja através dos olhos meus
A emoção que sinto em estar aqui
Sentir seu coração me amando

Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes, nos momentos de prazer
Amigos para sempre

Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes, nos momentos de prazer
Amigos para sempre

Você pode estar longe, muito longe sim
Mas por te amar, sinto você perto
de mim
E o meu coração contente

Não nos perderemos, não te esquecerei
Você é a minha vida, tudo que
sonhei
E quis para mim um dia

Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes, nos momentos de prazer
Amigos para sempre

Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes, nos momentos de prazer
Amigos para sempre

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

É hora de renovar as esperanças e construir novos sonhos

Eu te amarei de uma forma que você desconhece. Amarei seus defeitos, seus erros, seus medos. Porque é muito fácil amar um retrato, uma perfeição, um sorriso, um olhar, um beijo. Mas é completamente forte amar alguém por um choro, um desentendimento, uma irritação. Raramente se ama alguém dessa forma. E eu, bom… Eu o amo por completo. Seja nos sorrisos ou nas lágrimas, eu sempre estarei ali. Seja na corrida ou no descanso, eu te acompanharei, e quanto aos nossos defeitos? Que nos amemos mais pelos defeitos do que pelas qualidades! Isso garante o nosso eterno.
E que você sinta vontade de precisar de mim, mas não só quando houver necessidade, que você sinta isso mesmo tendo passado um dia inteiro comigo, que não veja e nem sinta as horas passando quando estiver ao meu lado, e que nunca seja o suficiente o tempo que passarmos juntos, que você sempre sinta vontade de mais, mais e mais. E que você suporte os meus defeitos e se sinta orgulhoso das minhas qualidades, e apesar de não ter uma beleza extrema, poder fazer com que você enxergue que gostar de alguém vai muito além de beleza fisica, e tentar também de algum jeito fazer com que você não precise olhar em outras direções, porque seus olhos vão estar dentro dos meus.
Amor cada um tem o seu, cada um sente da forma que quer sentir, cada um demonstra do jeito que acha mais certo de se expressar. Cada amor tem sua própria definição. Cada amor é um novo avanço, uma mudança na vida. Cada amor tem seu sofrimento, tem sua batalha, tem sua lágrima derramada. Cada amor tem seu valor, tem seu limite, tem sua forma. Amor é uma coisa única, que as vezes nem todos tem a capacidade de sentir. Amor verdadeiro não é pra todo mundo, são para aquelas pessoas fortes, que acreditam no impossivel, que acreditam na maior pureza. Que estão dispostas a enfrentar tudo. Amor verdadeiro é pra quem acredita que o pra sempre, pode ser sim, eterno.

A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.


(Lya Luft)

Suindara


Lenda de Suindara , a Coruja Rasga - Mortalha
Há muitos anos atrás , existia uma moça de trinta e cinco anos de idade , obesa e de pele muito branca chamada Suindara . Ela era uma das carpideiras , mulheres com mais de trinta anos que eram pagas para chorarem em velórios e cemitérios . Além de seguir esta profissão , Suindara era filha de Eliel , um feiticeiro perigoso que sempre se vingava de quem fazia mal para a sua família . Esta mulher era muito inteligente e culta , por isto recebeu o apelido de coruja branca na aldeia onde morava . O problema é que Suindara começou a namorar escondido Ricardo , filho de Ruth , uma condessa preconceituosa que nunca permitiria que o rapaz se envolvesse com uma carpideira , ainda por cima filha de um curandeiro . Um certo dia , Ruth descobriu o romance de Ricardo com a filha do feiticeiro e bolou um plano diabólico . Depois que Suindara chorou no enterro de uma pessoa . Margarida , a empregada da condessa , passou um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus serviços e para isto seria necessário que as duas se encontrarem atrás de uma cripta azul , que ficava no local mais afastado e escuro do cemitério . Quando Suindara chegou no local combinado , foi assassinada por um empregado de Ruth . Toda a população se comoveu com a morte desta moça .Por isto , a carpideira foi enterrada num mausoléu luxuoso e no meio da sua tumba foi esculpida uma enorme coruja branca em sua homenagem .Eliel , através das cartas de tarô , descobriu que a verdadeira assassina de sua filha era a condessa da aldeia . Assim ele jurou vingança , foi até onde Suindara estava enterrada e executou um ritual poderoso . Então o espírito da moça penetrou para dentro da enorme estátua de coruja branca que criou vida . Naquela mesma noite , a coruja foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth e começou a piar um canto estranho : como se alguém estivesse rasgando alguma roupa de seda . Assim toda a aldeia ficou assustada com aquele som que vinha de uma das janelas do castelo .No dia seguinte , descobriram que a condessa estava morta e que todas as suas roupas de seda estavam rasgadas dentro do armário . A partir da estranha morte de Ruth , um fato estranho passou a acontecer naquela aldeia : sempre quando alguém estava prestes a falecer , uma coruja branca pousava em frente a janela da vítima e piava aquele mesmo som estranho para avisar que a pessoa iria falecer brevemente . Por causa destas histórias , este animal recebeu o apelido de Rasga –Mortalha . Diz a lenda que se uma coruja Rasga – Mortalha pousar no telhado , ou , na sacada da sua casa e piar um som semelhante ao de um rasgo de seda é sinal de alguém na sua residência falecerá muito logo . Por curiosidade alguns especialistas em Lingüística afirmam que Suindara significa coruja branca da morte em um certo dialeto africano . Texto: Luciana do Rocio Mallon

domingo, 25 de dezembro de 2011

Eu só peço a Deus
Que a dor não seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria.

(Leon Gieco Raul Elwanger, Eu Só Peço A Deus (Solo le Pido a Dios))

sábado, 24 de dezembro de 2011

O orgulho e a humildade



Eu acredito que todo mundo já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo?
Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e a deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.
A humildade é a mais nobre de todas as virtudes, pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
O contrário de humildade é o orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo.
Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" e não encontra tempo para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza.
Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho".
Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir". A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo".
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, e o orgulhoso guarda suas experiências para si mesmo, porque teme a concorrência.
A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
Uma pessoa humilde defende as idéias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o orgulho é o grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.
Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
E o mar sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.
Muitos dos conflitos que afligem o ser humano decorrem dos padrões de comportamento que ele mesmo adota em sua jornada terrestre.
É comum que se copiem modelos do mundo, modelos que entusiasmam por pouco tempo, sem que se analisem as conseqüências que esses modos comportamentais podem acarretar.
Não se tem dado a devida importância ao crescimento e ao progresso individual dos seres.
Alguns crêem que os seus próprios erros são sempre menores do que os erros dos outros.
Outros supõem que, embora o tempo passe para todos, não passará do mesmo modo para eles.
Iludem-se no sentido de que a severidade das leis da consciência atingirá somente os outros.
Embriagados pelo orgulho e pelo egoísmo deixam-se levar pelos desvarios da multidão sem refletir a respeito do que é necessário realmente buscar-se.
É chegado o momento em que nós, espíritos em estágio de progresso na Terra, devemos procurar superar, de forma verdadeira, o disfarçado egoísmo, em busca da inadiável renovação.
Provocados pela perversidade que campeia, ajamos em silêncio, por meio da oração que nos resguarda a tranqüilidade.
Gastemos as nossas energias excedentes em alguma atividade fraternal e voltada à verdadeira caridade.
Cultivemos a paciência e aguardemos a benção do tempo que tudo vence.
Prossigamos no compromisso abraçado, sem desânimo, sem vãs ilusões, confiando sempre no valor do bem.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, assemelham-se ao sabor dos temperos que se transformam em ácido e fel, passados os primeiros momentos.
Aprendamos a controlar as nossas más inclinações e conseguiremos vencer se perseverarmos no bom combate.
Convertamos sombras em luz.
Modifiquemos hábitos danosos, em qualquer área da existência, começando por aqueles que pareçam mais fáceis de serem derrotados.
Sempre que surgir a oportunidade, façamos o bem, por mais insignificante que nosso ato possa parecer.
Geremos o momento útil e aproveitemo-lo.
Não nos cabe aguardar pelas realizações grandiosas, e tampouco podemos esperar glorificação pelos nossos acertos.
O maior reconhecimento que se pode ter por fazer o que é certo é a consciência tranqüila.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício, enquanto toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalhemos nossa própria intimidade, vencendo limites e obstáculos impostos, muitas vezes, por nós mesmos.
Valorizemos nossas conquistas, sem nos deixarmos embevecer e iludir por essas vitórias.
Há muitas paisagens, ainda, a percorrer e muitos caminhos a trilhar.
Somente a reforma íntima nos concederá a paz e a felicidade que tanto almejamos.
A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, um trabalho corajoso e individual de decidir a partir de quando e como essa mudança se dará.
Um certo moço vivia com sua jovem esposa em um lugar de muito pouco progresso e sentia que ali a sua vida nunca iria mudar.
Não tinham filhos ainda, eram jovens muito jovens e e sentiam-se fortes e capazes de enfrentar todos os problemas da vida, mas ali nada poderiam esperar.
Então, este moço, decidiu que sozinho iria partir em busca de aprendizado e riquezas que pudessem as suas vidas melhorar.
Uma dia disse adeus para sua esposa amada com a intenção firme de voltar somente quando tivesse recursos para fazer as mudanças para melhor na vida dos dois.
Pediu apenas para a esposa que lhe esperasse e lhe fosse fiel porque ele voltaria um dia e queria poder abraçá-la e reiniciar juntos uma vida nova.
Ela prometeu, jurou e ele se foi. E ele caminhou por muitos e muitos dias até que chegou em uma região de grande progresso e numa fazenda de produção pediu emprego e foi logo aceito.
Só que ao novo patrão quis esse moço fazer um trato: Não queria receber por hora nenhum pagamento, queria que tudo ficasse guardado para que quando tivesse o bastante, pudesse voltar para seu lar onde morava a sua saudade.
O patrão aceitou e o tempo foi passando rapidamente e vinte anos se passaram e aquele moço que já agora não era tão moço, resolveu voltar para o antigo lar pois seu coração estava corroído pela saudade imensa da esposa que havia lá deixado há tantos anos.
Solicitou do seu patrão o acerto de contas e o patrão lhe fez uma proposta: Perguntou se ele seria capaz de trocar todo o dinheiro acumulado durante vinte anos de trabalho por apenas três bons conselhos que este lhe daria, conselhos que o ajudaria a ficar vivo para bem viver.
O moço pediu três dias para pensar e passado o prazo ele procurou o patrão e disse que havia pensado muito e que concordava com a proposta: Quero os três conselhos e abro mão de todo dinheiro que juntei! Quais são esses três conselhos que o Senhor acredita ser tão importantes para a minha vida?
O patrão respondeu:
-Primeiro: Nunca deixe a estrada principal. Não pegue atalhos ou você perderá a sua vida.
-Segundo: Não aceite os convites do mal. Feche seus ouvidos para a maldade. E sua vida será preservada.
-Terceiro: Nunca tome suas decisões quando estiver nervoso, ou seja, nunca resolva nada de cabeça quente e será mais feliz!
O moço agradeceu e se despediu do patrão e tomou o rumo da estrada.
O patrão lhe entregou um pacote e lhe disse: Aqui estão três pães, esses dois pães primeiros você poderá comê-los quando sentir fome pelo caminho, mas este terceiro pão você só poderá comê-lo quando estiver junto com a sua esposa tão amada.
Mais uma vez o homem moço, que não era mais tão moço, agradeceu e iniciou a sua grande jornada de volta para o lar.
Muito já tinha caminhado quando algumas pessoas estranhas lhe disseram que se ele pegasse um outro caminho que lhe ensinavam ele ganharia tempo e chegaria dois dias antes ao seu destino.
Ele aceitou e já estava mudando seu rumo quando lembrou do primeiro conselho do seu ex-patrão: Não pegue atalhos, fique nas estrada principal e mais que depressa voltou para antiga estrada de onde havia saído.
Mais adiante ficou sabendo que aquele atalho era na verdade uma armadilha onde as pessoas eram assaltadas e mortas.
E assim pela primeira vez começou a achar que tinha feito um bom negócio, o primeiro conselho já estava lhe sendo muito útil e tanto que já havia lhe salvo a vida.
Muito mais adiante, sentiu a necessidade de um banho e de dormir em uma cama limpinha, coisa que há muito tempo não fazia e numa hospedaria de beira de estrada ele conseguiu o que procurava e pode então repousar o seu corpo cansado da viagem.
No meio da noite foi despertado por gritos horríveis que vinham do corredor e pulou depressa da cama e já estava com a mão na fechadura para abrir a porta do seu quarto quando se lembrou do segundo conselho: Não aceite os convites do mal! Trancou a porta novamente e foi dormir tranquilamente.
No outro dia, o dono da hospedaria lhe disse que estava surpreso por vê-lo vivo e lhe contou um segredo: Ele tinha um filho perturbado mental que tinha ataques de loucura no meio das noites e matava os hospedes que acorriam aos seus gritos e os enterrava no fundo do quintal.
Mais uma vez aquele moço, que já não era mais tão moço, agradeceu o bom negocio que fizera com seu patrão, mais uma vez devia a sua vida aos conselhos daquele que fora seu patrão por tantos anos.
Seguiu viagem, caminhou muito e finalmente se aproximou de sua casinha quando a noite já se avizinhava.
Mas quando chegou bem perto notou que duas pessoas estavam na varanda de sua casa, a primeira era a sua amada e a segunda era um belo homem muito jovem que tinha sua cabeça no colo de sua esposa e esta lhe fazia um carinho em seus cabelos.
O moço, que agora já não era tão moço, sentiu seu sangue ferver e suas mãos se encheram de uma energia estranha e na sua mente só havia uma vontade: Matar aquela mulher traidora.
Foi quando lhe veio à mente a lembrança do terceiro conselho do seu ex-patrão: Não resolva nada de cabeça quente! E o moço, que já não era tão moço, esfriou e resolveu dormir do lado de fora da casa e somente depois do amanhecer é que iria a sua mulher procurar para verdadeira separação realizar.
Quando o dia amanheceu ele bateu na porta de sua casinha e aquela mulher que ele amava tanto pulou no seu pescoço e tentava beija-lo, mas ele se esquivava o que causou estranheza na mulher e os dois começaram a conversar.
E ele disse da sua tristeza. E havia permanecido fiel e ela o trocara por um homem bem mais jovem e ele só estava ali para se despedir em definitivo.
Ela chorando emocionada lhe contou o que ele não sabia. Aquele belo moço que ele havia visto era seu filho. Quando ele havia partido ela havia ficado grávida e não lhe havia contado por que ela também não sabia e havia tanto amor em seus olhos e na sua voz que aquele moço, que agora já não era tão moço, acreditou no aquela mulher sincera lhe falava e seu coração endurecido pelas suspeitas novamente se curvou diante da força do amor que o convidava para a felicidade e foram os dois acordar o filho que dormia no quarto ao lado, confirmando toda a verdade.
E juntos abraçados ouviram a história do moço que não era mais moço e agradeceram o terceiro conselho que havia evitado que uma grande tragédia.
Foi nesse momento que se lembrara de partilhar o terceiro pão que o pai havia trazido da viagem e descobriram que dentro daquele pão, o patrão, havia guardado todo o dinheiro que aquele homem humilde havia, durante vinte anos com seu suor conquistado.
Meus amigos, esta história é apenas para ilustrar a mensagem que quero deixar para todos:
Sigamos nossas vidas lembrando destes três conselhos e humildemente iremos aprendendo que fomos criados para aprender a viver as leis de amor e a sermos um dia , infinitamente felizes...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O menino e o leão


Um lenhador tinha um bebê e um leão em casa, o leão servia como guarda do
bebê. O lenhador ouvia conselhos de pessoas que diziam: o leão vai matar
seu filho quando ele sentir fome! Mas a sua confiança no animal era
muito grande. Certo dia quando o lenhador chegou em casa encontrou o
leão com a boca cheia de sangue. No desespero o lenhador suou frio e sem
pensar, acertou o machado na cabeça do leão, matando-o. Ao entrar no
quarto, encontrou seu filho dormindo, salvo, e ao lado do berço havia um
urso morto. Se você confia em alguém, não importa o que os outros digam
a respeito. Nunca se deixe levar.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tua Graça Me Basta (Davi Sacer)



Eu não preciso ser reconhecido por ninguém
A minha glória é fazer com que conheçam a Ti.
E que diminua eu pra que tu cresças, Senhor, mais e mais.
E como os serafins que cobrem o rosto ante a Ti
Escondo o rosto pra que vejam Tua face em mim
E que diminua eu, pra que Tu cresças Senhor, mais e mais.
No Santo dos santos a fumaça me esconde
Só teus olhos me vêem
Debaixo de tuas asas
É o meu abrigo, meu lugar secreto
Só tua graça me basta
E tua presença é o meu prazer.
Eu não preciso ser reconhecido por ninguém
A minha glória é fazer com que conheçam a Ti.
E que diminua eu pra que tu cresças, Senhor, mais e mais.
E como os serafins que cobrem o rosto ante a Ti
Escondo o rosto pra que vejam Tua face em mim
E que diminua eu, pra que Tu cresças Senhor, mais e mais.
No Santo dos santos a fumaça me esconde
Só teus olhos me vêem
Debaixo de tuas asas
É o meu abrigo, meu lugar secreto
Só tua graça me basta
E tua presença é o meu prazer.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado e é morrendo
que se vive para a vida eterna...

Grande amigo Edson Clementino


Quero que valorize o que você tem,
Você é um ser, você é alguém
Tão importante para Deus
Nada de fica sofrendo angústia e dor
Neste seu complexo inferior
Dizendo Às vezes que não é ninguém
Eu venho falar do valor que você tem
Eu venho falar do valor que você tem
Ele está em você
O Espírito Santo se move em você
Até com gemidos
Inexprimíveis
Inexprimíveis
Daí você pode então perceber
Que pra Ele há algo importante em você
Por isso levante e canteExalte ao Senhor
Você tem valor
O Espírito Santo se move em você
Você tem valor
O Espírito Santo se move em você
Você tem valor

(Você tem valor, Armando Filho)

Tu Podes (Regis Danese)


Como bartimeu eu preciso de um milagre
E só o senhor pode fazer
Eu farei o que for preciso
Pra que ouça a minha voz

Filho de davi socorre-me
Sem ti eu sou tão frágil
A tua mão me sustenta de pé
Mesmo que tudo se acabe ainda me resta a fé

O que eu não posso fazer tu podes
A mudança que eu preciso tu podes
O milagre que eu espero tu podes
Senhor vem me socorrer
O meu milagre senhor
eu tomo posse
A cura que eu preciso eu tomo posse
A minha benção senhor eu
tomo posse
Abro as mãos para receber


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AS ASAS


A vida é breve, a alma é vasta:ter é tardar
(Fernando Pessoa, Mensagem).
Um homem demora muito tempo a fazer-se. Não somos como aqueles passaritos que se soltam na imensidão dos céus pouco tempo depois de terem visto a luz. Trazemos em nós uma semente que demora a germinar, que gasta nessa tarefa muitos anos de agitação e silêncio. É assim, decerto, porque está destinada a dar um fruto muito maior que o do pássaro.Temos, sem dúvida, uma alma: raciocinamos, temos sede de conhecer, somos capazes de amar e de escolher. Um animal come necessariamente, se tiver fome e o alimento estiver ao seu alcance. Um homem, nas mesmas circunstâncias, pode não o fazer. Porque, por exemplo, resolveu fazer dieta. Ou porque escolheu dar o seu alimento a outro que tinha mais fome do que ele. Tem a possibilidade de viver de acordo com outros critérios.Há muitos séculos que chamamos alma a esse não-sei-quê que faz parte de nós e nos permite viver num plano superior ao das coisas simplesmente materiais. É como se possuíssemos uma espécie de asas.Sabemos apreciar um sofá confortável, um sono reparador, um bom bife com batatas fritas. Mas precisamos de mais do que isso. E damos por nós a perguntar “porquê?”, ou a discutir ideias. E descobrimos que há qualquer coisa – não feita de células ou moléculas – que nos comove e nos atrai numa paisagem, num gesto de heroísmo, num poema, na música.Há uma beleza e um bem que não são feitos de nada que se possa tocar. Que não estão nas coisas, embora as coisas nos levem a eles. Aquilo que é apenas material – acabamos sempre por o descobrir – sabe a pouco e não nos enche as medidas. Mas leva tempo a chegar aí.Leva tempo até percebermos, por exemplo, que existe uma paz que não é a paz das coisas, mas sim uma harmonia interior que resulta de um comportamento correcto. E que é esse o género de paz que nos interessa; que não nos basta aquela paz que é feita somente de ausência de vento ou de guerra.Um homem tem de crescer não apenas corporalmente. Deve atingir uma envergadura que ultrapassa em muito o âmbito das coisas materiais. Deve fazer-se… homem.É um caminho já de si longo. Ainda por cima, cometemos com frequência a burrice de termos medo de ganhar asas. De largar um pouco esses outros bens – mais pequenos, mais baixos, mais… animais. É olhar e ver como muitas vezes nos afadigamos correndo atrás da posse de bens materiais e dos prazeres que não são senão para o corpo e de que também gostamos. Ter, gozar, curtir, comprar, comprar… Ter, ter, ter.Mas sucede que o ter e o comprar e o curtir – usados de um modo exagerado, como fazemos – nos atrasam. Perdemos tempo.Quem vive obcecado com a posse de prazeres e bens materiais não tem acesso aos prazeres da alma. Passa ao lado do bem e da beleza e do amor. Porque escolheu um nível para a sua vida – o mais cómodo – e escolher uma coisa é sacrificar as outras. Não é possível alcançar o topo da montanha e, simultaneamente, permanecer deitado à sombra lá em baixo.Portanto, apressemo-nos. Pois, como escreveu o poeta, ter é tardar…

Para atravessar contigo o deserto do mundo


Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade, para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento.
(Sophia de Mello Breyner Andresen, in Livro Sexto)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sem Mais Adeus (Alcione e Mª Bethânia)

Vim, cheio de saudade
Cheio de coisas lindas pra dizer
Vim porque sentia
Que nada existia fora de você
Nem a poesia, amor
Na sua ausência quis me receber
Vim banhado em pranto
Eu te amo tanto
Vem, vem aos braços meus
Sem mais adeus
Oh, vem

domingo, 11 de dezembro de 2011


Eu quis te dar
Um grande amor
Mas você não
Se acostumou
À vida de um lar
O que você quer é vadiar...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

(Eu quis te dar!)
Eu quis te dar
Um grande amor
Mas você não
Se acostumou
À vida de um lar
O que você quer é vadiar...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

Agora!
Não precisa se preocupar
Se passares da hora
Eu não vou mais te buscar
Não vou mais pedir
Nem tão pouco implorar
Você tem a mania
De ir prá orgia
Só quer vadiar
Você vai prá folia
Se entrar numa fria
Não vem me culpar
Vai Vadiar!...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

Quem gosta da orgia
Da noite pro dia
Não pode mudar
Vive outra fantasia
Não vai se acostumar
Eu errei quando tentei
Lhe dar um lar
Você gosta do sereno
E meu mundo é pequeno
Prá lhe segurar
Vai procurar alegria
Fazer moradia na luz do luar
Vai Vadiar!...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

(Eu quis te dar!)
Eu quis te dar
Um grande amor
Mas você não
Se acostumou
À vida de um lar
O que você quer é vadiar...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

Agora!
Não precisa se preocupar
Se passares da hora
Eu não vou mais te buscar
Não vou mais pedir
Nem tão pouco implorar
Você tem a mania
De ir prá orgia
Só quer vadiar
Você vai prá folia
Se entrar numa fria
Não vem me culpar
Vai Vadiar!...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

Quem gosta da orgia
Da noite pro dia
Não pode mudar
Vive outra fantasia
Não vai se acostumar
Eu errei quando tentei
Lhe dar um lar
Você gosta do sereno
E meu mundo é pequeno
Prá lhe segurar
Vai procurar alegria
Fazer moradia na luz do luar
Vai Vadiar!...

Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!

(Vai Vadiar!)
Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!
Vai Vadiar! Vai vadiar!
Vai Vadiar! Vai Vadiar!



(Vai Vadiar - Zeca Pagodinho)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Recomeçar - Volver a comenzar (Tânia Mara)


Despertar, sob a luz de um novo dia e renovar
Encontrando nova força para amar
Em tempos difíceis
Descobrir
Sem querer o quanto é frágil
Decidir
Escolhendo cada passo onde ir
Num futuro incerto
Não é fácil, prosseguir apagando da memória
Tudo aquilo que fez a nossa história
Nossa vida de novo começar
Eu canto ao vento
Que beija os meus cabelos num alento
Eu canto ao mar
Que apaga os meus sentidos, e me faz
RECOMEÇAR
Decidi avançar o meu caminho
Sem deixar
Que o passado, o destino, possam destruir
Uma vida honesta
Revirar
Alegrias e lamentos
Entender, que só mesmo o próprio tempo
Nos dará, todas as respostas
Não é fácil, prosseguir apagando da memória
Tudo aquilo que fez a nossa história
Nossa vida de novo começar
Eu canto ao vento
Que beija os meus cabelos num alento
Eu canto ao mar
Que apaga os meus sentidos e me faz
Recomeçar
Eu canto ao vento
Que beija os meus cabelos num alento
Eu canto ao mar
Que apaga os meus sentidos e me faz
Recomeçar...